terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Frases ditas antes da morte.

-Atira se for homem!

- Confia em mim!

- Olha o carro!

- Ué... o freio não tá funcionado!

- Pode ir que eu te seguro!

-Anote aí! Eu vou quebrar o recorde mundial!

- BOOO! Te assustei, hein, vó?

- Tem certeza que seu marido não vai chegar?

- Olha mãe! Com uma mão só!

- F*deu!

- Não se procupe, a cirurgia é bem simples!

- Não é o azul, é o fio vermelho...

- Claro que eu sei dirigir!

- Só vou mostrar uma vez!

- Se eu fosse você, não faria isso...

- Corre!

- Vou aproveitar essa rachadura antiga pra pôr um quadro!

- Vai doer só um pouquinho...

- Achei o interruptor!

- É serio! Esse remédio é tiro e queda!

- Você não bateria em alguém de óculos...

- Que?

- E se eu disser não?

- Chuck Norris, por que o senhor tá olhando feio pra mim?

- Que cheiro de gás é esse?

- É impressão minha ou estamos caindo?

-Senhores passageiros, esse barulho nas turbinas é totalmente normal.

-É bala de festa!

-Que barulho foi esse?

-Ei! Porque você tá segurando esse facão e usando essa máscara de hockey?

-Você é grande, mas não é dois!

-Relaaxa! Eu sei o que eu to fazendo

-Pode mergulhar, não tem perigo algum!

-Olha que bichinho engraçado!

-Não fui eu que comi a sua mulher!

-Olha a curvaaa!

-Relaxa, tá comigo tá com Deus.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008




Sinfonia da Mente nº. 13




Parece que faz pouco tempo, mas, quando paro para pensar lembro que não, pelo contrário, eu já deveria ter esquecido. Lembro-me de um verão de ano não muito preciso, estava “na moda” usar palavras difíceis, versos complicados, típicas coisas que só se escreve com um dicionário ao lado, como músico, tive que me adaptar, mas, para mim, um letrista clássico quase parnasiano, virar adepto de um movimento beat não seria fácil.
Foi nesse ano que fui apresentado a um grande amigo, se apresentou como James e não falava coisas com muito sentido. Leitor assíduo de Rimbaud me ajudou com algumas letras, desconhecia o certo e o errado, inventava palavras, escrevemos sobre a morte, sobre a vida, sobre sexo e drogas, me sentia novamente com algum potencial, como se tivesse algo a oferecer para o mundo e finalmente tivesse descoberto o que.
Depois disso nunca mais consegui escrever sozinho, mas não ligava, essa parceria me deixara forte, onipotente, nada nem ninguém podiam me parar. Mas depois de um certo tempo, como toda parceria, começou a perder a força, o animo, e me peguei sozinho, com um copo de Jack Daniels pensando sobre minhas melodias e nas notas que se repetiam firmemente em minha cabeça Lá, Sol, Dó, Lá, Sol, Dó, Lá, Sol...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Brasileiro Bom

Brasileiro bom é aquele que sabe seu lugar.
Brasileiro bom é o caipira, que enrola o cigarro na perna e acende e fica olhando o céu do fim de tarde, do lado de fora da cabana.E sorri.Sorri porque só existe o céu, o cigarro, a cabana e a morena.
Brasileiro bom é o paulistano, que é cinza.O paulistano que se confunde com os prédios, correndo de um lado para o outro pela Avenida Paulista.
Brasileiro bom é aquele que não se mete a querer mudar o mundo, só quer cuidar do seu.Brasileiro bom é o carioca de chapeu, que volta tarde pra casa e apanha da mulher.
Brasileiro bom é aquele que não se interessa pelo resto do mundo, mesmo porque sabe que se existe um mundo pra chamar de seu é o sertão, é São Paulo, é a Serra, é o Brasil.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Coisas que me irritam....


- o fato do pão ser quadrado e a mortadela redonda;

- a expressão "sempre está no ultimo olugar onde procuramos", afinal, quem continua procurando?;

- velho Hungaro fã de Mozart;

- queimar todos os fósforos do Hotel;

- camisa xadrez;

- sexo com animais, sem chápeu;

- a "tradução" do nome dos filmes;

- pessoas que acham que merecem um prêmio por fazer suas obrigações;

- esse post.



sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Prazer

Pela traqueia me desce
Um gosto adocicado
Minha alma solitaria cresce
Ao sabor exprimentado

Aprecio cada momento
Inquietação que não acalma
E rugi como o grifo
No âmago da alma

Prevejo o fim
Com a dor no coração
Já não terei intenso prazer
É finita minha paixão

Agora já acabou
Esse prazer que me mascara
E nada mais sobrou
Do meu pastel de Santa Clara

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quase-Soneto do Sonho

Pela rua andando
Algo de estranho eu notei
Na rua vi passando
Um senhor, e perguntei:

"Que se passa por aqui
Que tudo é tão perfeito?
Que se passa por aqui
Que não vejo um defeito?"

Disse ele "O senhor esta sonhando
E eu sou você a sonhar
Eu e você juntos, nós sonhamos
E juntos vamos acordar"

Falei pra ele, camarada
Deixa de besteira e vamos
Juntos para um bar

Se o sonho é para sempre
De que serve para nós,
de que serve acordar?